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Uma fonteda instituição disse ao Novo Jornal (NJ) que a medida deve-se à pouca disponibilidade de divisas recebidas pelo país, na sequência da baixa do preço do petróleo no mercado internacional.
O BNA decidiu também reduzir o limite de carregamentos do Cartão Pré-Pago Kandandu para 400 mil kwanzas mensais. Os carregamentos passam a estar disponíveis exclusivamente nos balcões e deixa de ser possível realizá-los, como até aqui, nas ATMs e através do serviço BFA Net. O serviço de remessas Western Union também foi afectado pelas medidas do banco central que suspendeu o envio de dinheiro, estando apenas desponível o recebimento.
Estas medidas estão já a ser aplicadas por alguns bancos comerciais e estão a criar grandes constrangimentos aos cidadãos. No BFA, o cartão pré- -pago, que permitia carregamentos mensais até um valor máximo de 1,5 milhões de kwanzas viu esse plafond reduzido significativamente. “Neste momento, o cartão pré-pago Kandandu só é possível carregar, mensalmente, até 400 mil kwz. E não é possível carregar directamente do multicaixa, nem do BFA Net como acontecia até agora”, disse ao NJ um funcionário da agência do Alvalade.
Já nos cartões visa pós-pago as restrições impedem o reforço do montante disponibilizado pelo cartão, ou seja, até este momento era possível o cliente reforçar o plafond atribuído, sempre que tivesse necessidade, mas agora isso já não acontece. “Não estamos a fazer reforço nos cartões visa. O cliente apenas pode utilizar o montante acordado quando formalizou o contrato”, disse o interlocutor, justificando estas medidas restritivas com a actual situação que o país vive devido a redução do preço do barril do petróleo no mercado internacional.
Menos sorte têm os clientes que pretendem utilizar o serviço de reremessas de dinheiro Western Union. “Este serviço foi suspenso até novas orientações”, avançou o funcionário da agência de Alvalade contactado pelo NJ, garantindo que tudo está a ser feito segundo orientação do BNA.
A prática utilizada pelo BFA também está a ser seguida por mais bancos que operam no país, com algumas diferenças pontuais, situação que está a desagradar muitos clientes ávidos de realizarem este tipo de operações. “Começaram por não vender dólares e agora passaram para os cartões. Isto é só para nos prejudicarem. Mesmo quem quer viajar não está a conseguir dinheiro. Nessa situação, como vamos fazer”, questionou João Pedro, um cidadão ouvido pelo NJ.
Ainda mais descontente com estas medidas está Manuel Miguel, que disse esperar que as mesmas sejam levantadas rapidamente, uma vez que estão a provocar-lhe fortes constrangimentos. “Tenho filhos a estudar fora e uma mãe em tratamento. Só conseguia enviar o dinheiro através dos cartões. Com estas orientações não sei como vou fazer. Há três dias que tento e não consigo. Em Novembro viajei e não consegui comprar dólares, mas disseram-me que, quanto regressasse, podia levantá-los. Até agora nada”, desabafou, preocupado.
via:badtvonline7.com
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