Somos jovens com a visão ocultada, bloquearam os nossos ideais com o conformismo, não percebemos a diferença que há entre a liberdade e o colonialismo, somos a geração da utopia, a geração que estuda mas não investiga, somos nós os jovens banhados pelo preconceito racial, jovens com ideias críticas no coração mas a nossa boca só sabe bajular, somos os quadros com diplomas encostados, somos nós a geração do anda para, a geração perdida.
Somos jovens com a visão ocultada, bloquearam os nossos ideais com o conformismo, não percebemos a diferença que há entre a liberdade e o colonialismo, somos a geração da utopia, a geração que estuda mas não investiga, somos nós os jovens banhados pelo preconceito racial, jovens com ideias críticas no coração mas a nossa boca só sabe bajular, somos os quadros com diplomas encostados, somos nós a geração do anda para, a geração perdida. - See more at: http://visaoocultada.blogspot.com/2014/09/team-grave-passado-presentedirect-by.html#sthash.BkKcUmqd.dpuf
Somos jovens com a visão ocultada, bloquearam os nossos ideais com o conformismo, não percebemos a diferença que há entre a liberdade e o colonialismo, somos a geração da utopia, a geração que estuda mas não investiga, somos nós os jovens banhados pelo preconceito racial, jovens com ideias críticas no coração mas a nossa boca só sabe bajular, somos os quadros com diplomas encostados, somos nós a geração do anda para, a geração perdida. - See more at: http://visaoocultada.blogspot.com/2014/09/team-grave-passado-presentedirect-by.html#sthash.BkKcUmqd.dpuf
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Falar a verdade merece castigo?

Muitos de nós gostamos de escrever e falar em fóruns próprios para o efeito sobre temas variados, é uma forma de expressarmos os nossos pensamentos, comunicarmos as nossas emoções, exteriorizarmos os nossos medos e aspirações.

Procuramos assim exercer a nossa liberdade de expressão, direito consagrado no artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, da qual somos todos os Angolanos signatários. È um direito que nos possibilita exteriorizar livremente ideias e pensamentos, sem incorrer na prática de qualquer crime que possa pôr em causa o direito do outro, tendo em atenção que liberdade de expressão não pressupõe o direito á difamação ou lesão do bom nome de outrem, a injúria e a difamação são considerados crimes.

A minha reflexão sobre os meandros da liberdade de expressão vem a propósito de ter lido em tempos dois textos da autoria de duas conceituadas figuras académicas e políticas do nosso País. Foram duas cartas em que um responde ao outro. O primeiro académico que também é um Director Nacional, falava sobre a necessidade dos angolanos encontrarem meios de superarem os muitos problemas básicos que enfrenta o nosso País que é rico e independente a mais de 10 anos, e o outro académico que também é Deputado a Assembleia Nacional respondeu-lhe de modos a subentender-se que o primeiro académico não devia falar sobre o assunto por ser funcionário do estado. Fiquei desiludida com os argumentos do segundo académico, porque o seu discurso foi meramente político, não entendeu que podemos ser parte de determinado partido e ter consciência de cidadania.

O académico e deputado, entrelinhas pediu ao outro que se calasse e não falasse dos feitos, defeitos e efeitos da governação de quem lhe dá de comer porque lhe dá de comer. Desiludiu-me porque esqueceu que a liberdade de expressão, sobretudo sobre questões públicas é o suporte vital de qualquer democracia e as democracias têm muitas vozes exprimindo ideias e opiniões diferentes e até contrárias. O primeiro académico como cidadão está no seu direito de exprimir o que lhe vai na alma, até porque ele não acusou ninguém de nada, ele manifestou o seu descontentamento face aquilo que está bem a vista de todos. O académico dois, no seu discurso altamente partidarizado, acha que pode-se olhar e sentir, mas deve-se calar e consentir, não se pode falar sob pena de que quem falar abertamente sobre o seu descontentamento é vira-casacas ou não merece o tacho? Quem fala sobre o que vê e sente merece castigo? O cargo anula o dever de cidadania? Anula o dever de debater os assuntos candentes? A minha resposta a todas estas perguntas é não.

Estamos de tal maneira que se manifestas a tua opinião sincera, se falas a verdade sobre algo, já és conotado como sendo da oposição ao partido a ou b. Parece que aqui não se pode ser honesto, não se pode falar a verdade, nem se pode ser justo, porque falar a verdade das coisas é ser justo e honesto, em função da sua consciência.

Os males da nossa terra estão a tornar-nos pessoas estranhas a nós mesmos. Um bom cidadão não deve ser indiferente aos males que pairam na sua sociedade e deve falar deles independentemente de quem lhe paga o salário. Um bom cidadão não é bajulador, não é lambe-botas, não mascara a verdade que está aos olhos de todos com desculpas que já não fazem sentido, com argumentos que já prescreveram, um bom cidadão enfrenta a realidade e procura falar a verdade, sem acusar os presumíveis culpados do costume mas promovendo o intercâmbio de ideias, favorecendo com o seu diálogo a abertura ao debate.

A democracia depende de uma sociedade civil educada e bem informada cujo acesso à informação lhe permite participar tão plenamente quanto possível na vida pública da sua sociedade. A democracia depende de acesso mais amplo possível a ideias, dados e opiniões não sujeitos a censura.

O princípio democrático tem um elemento indissociável que é a liberdade de expressão, em contraposição a esse elemento, existe a censura que representa a supressão do Estado democrático. A divergência de ideias e o direito de expressar opiniões não podem ser restringidos para que a verdadeira democracia possa ser vivenciada.

Promover o debate é um dever cidadão.

Gostei das frases do académico e também Director Nacional que passo a citar “Falemos com realismo, como angolanos que querem bem o seu país. Pessoalmente acho que muita coisa está realmente a ser feita mas também acho que mais ainda poderia ser feito e porventura com menos custos e com menos gente a enriquecer sem qualquer mérito.

Olhemos para o futuro. Olhemos para a realidade e quando falamos aqui não estamos a descaminhar a juventude como me acusas. Queremos, isso sim que se faça uma reflexão sobre nós, angolanos, sem camisolas, olhando para o presente e para o futuro. Sinceramente, não podemos fazer melhor?” fim de citação. Gostei, aplausos para ti Sr Director Nacional.

Temos de conviver com a diferença de opinião, esta deve existir numa sociedade que se diz democrática como a nossa.

Muitos de nós deixaram de ser patriotas, uns tornaram-se como que apátridas, não estão nem aí para o estado do País, só estão, outros, aderiram ao partidarismo em detrimento do patriotismo que favorece a todos os angolanos, preferiram o partidarismo que favorece só alguns, os tais ricos que não vão ao hospital público nem velam como deve ser para que este seja um local que possa ser frequentado por todas as classes de angolanos, não vão lá porque sabem que lá cheira mal, os médicos são duvidosos, as condições no geral deixam a desejar. Estes vão tratar-se no estrangeiro e têm lá os filhos nas boas escolas.

Ainda não temos paz de espírito. Agradeço o que tenho todos os dias, agradeço a quem cumprindo com o seu dever me proporciona a paz, ausência de guerra, mas afirmo que o que vejo, todos vêem, e este facto tira-me a paz de espírito, gigante com pés de barro, barrilzinho de pólvora. Todos nós queremos o bem do nosso povo, de todo o povo. Não podemos falar sobre isso?

via: OPaís/

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