Somos jovens com a visão ocultada, bloquearam os nossos ideais com o conformismo, não percebemos a diferença que há entre a liberdade e o colonialismo, somos a geração da utopia, a geração que estuda mas não investiga, somos nós os jovens banhados pelo preconceito racial, jovens com ideias críticas no coração mas a nossa boca só sabe bajular, somos os quadros com diplomas encostados, somos nós a geração do anda para, a geração perdida.
Somos jovens com a visão ocultada, bloquearam os nossos ideais com o conformismo, não percebemos a diferença que há entre a liberdade e o colonialismo, somos a geração da utopia, a geração que estuda mas não investiga, somos nós os jovens banhados pelo preconceito racial, jovens com ideias críticas no coração mas a nossa boca só sabe bajular, somos os quadros com diplomas encostados, somos nós a geração do anda para, a geração perdida. - See more at: http://visaoocultada.blogspot.com/2014/09/team-grave-passado-presentedirect-by.html#sthash.BkKcUmqd.dpuf
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MPLA condena assassinato de polícias no Huambo e Benguela


O MPLA manifesta muita preocupação face ao assassinato de efectivos da Polícia Nacional que ocorreu no Huambo, noticiou a RNA.
A informação está expressa num comunicado de imprensa do Bureau Político do Comité Central do MPLA, transcrito de forma completa.
Foi com profunda preocupação e pesar que o Bureau Político do Comité Central do MPLA tomou conhecimento do assassinato por supostos elementos de uma seita religiosa, denominada sétimo dia “A luz do mundo”, de 8 agentes da Polícia Nacional, sendo 7 na província do Huambo e um em Benguela, ocorrido quinta-feira, dia 16 de Abril de 2015, nos municípios da Caála e do Balombo, respectivamente.
O Bureau Político do Comité Central do MPLA condena estes actos bárbaros levados a cabo com armas de fogo, ilegalmente, em posse de um grupo de indivíduos, que a cobertos de princípios ditos religiosos, pretendem alterar a ordem pública em Angola, principalmente, nas províncias do Huambo, Benguela, Bié e do Kwanza-Sul, onde têm provocado também ferimentos graves a outros cidadãos.
Os dados até agora recolhidos permitem, facilmente, concluir que por detrás destes factos estão outras forças que pretendem criar condições com um retorno de perturbação generalizada que não poderão ser toleradas.
Com vista a estancar estes tipos de acções criminosas, o Bureau Político do Comité Central do MPLA exorta a Polícia nacional e todos os órgãos de defesa, segurança e de justiça a tomarem medidas que conduzam a responsabilização dos desordeiros, e apela as populações a não os seguir e manter a vigilância serrada sobre eles e a denuncia-los quando estiverem a preparar acções subversivas.

Falar a verdade merece castigo?

Muitos de nós gostamos de escrever e falar em fóruns próprios para o efeito sobre temas variados, é uma forma de expressarmos os nossos pensamentos, comunicarmos as nossas emoções, exteriorizarmos os nossos medos e aspirações.

Procuramos assim exercer a nossa liberdade de expressão, direito consagrado no artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, da qual somos todos os Angolanos signatários. È um direito que nos possibilita exteriorizar livremente ideias e pensamentos, sem incorrer na prática de qualquer crime que possa pôr em causa o direito do outro, tendo em atenção que liberdade de expressão não pressupõe o direito á difamação ou lesão do bom nome de outrem, a injúria e a difamação são considerados crimes.

A minha reflexão sobre os meandros da liberdade de expressão vem a propósito de ter lido em tempos dois textos da autoria de duas conceituadas figuras académicas e políticas do nosso País. Foram duas cartas em que um responde ao outro. O primeiro académico que também é um Director Nacional, falava sobre a necessidade dos angolanos encontrarem meios de superarem os muitos problemas básicos que enfrenta o nosso País que é rico e independente a mais de 10 anos, e o outro académico que também é Deputado a Assembleia Nacional respondeu-lhe de modos a subentender-se que o primeiro académico não devia falar sobre o assunto por ser funcionário do estado. Fiquei desiludida com os argumentos do segundo académico, porque o seu discurso foi meramente político, não entendeu que podemos ser parte de determinado partido e ter consciência de cidadania.

O académico e deputado, entrelinhas pediu ao outro que se calasse e não falasse dos feitos, defeitos e efeitos da governação de quem lhe dá de comer porque lhe dá de comer. Desiludiu-me porque esqueceu que a liberdade de expressão, sobretudo sobre questões públicas é o suporte vital de qualquer democracia e as democracias têm muitas vozes exprimindo ideias e opiniões diferentes e até contrárias. O primeiro académico como cidadão está no seu direito de exprimir o que lhe vai na alma, até porque ele não acusou ninguém de nada, ele manifestou o seu descontentamento face aquilo que está bem a vista de todos. O académico dois, no seu discurso altamente partidarizado, acha que pode-se olhar e sentir, mas deve-se calar e consentir, não se pode falar sob pena de que quem falar abertamente sobre o seu descontentamento é vira-casacas ou não merece o tacho? Quem fala sobre o que vê e sente merece castigo? O cargo anula o dever de cidadania? Anula o dever de debater os assuntos candentes? A minha resposta a todas estas perguntas é não.

Estamos de tal maneira que se manifestas a tua opinião sincera, se falas a verdade sobre algo, já és conotado como sendo da oposição ao partido a ou b. Parece que aqui não se pode ser honesto, não se pode falar a verdade, nem se pode ser justo, porque falar a verdade das coisas é ser justo e honesto, em função da sua consciência.

Os males da nossa terra estão a tornar-nos pessoas estranhas a nós mesmos. Um bom cidadão não deve ser indiferente aos males que pairam na sua sociedade e deve falar deles independentemente de quem lhe paga o salário. Um bom cidadão não é bajulador, não é lambe-botas, não mascara a verdade que está aos olhos de todos com desculpas que já não fazem sentido, com argumentos que já prescreveram, um bom cidadão enfrenta a realidade e procura falar a verdade, sem acusar os presumíveis culpados do costume mas promovendo o intercâmbio de ideias, favorecendo com o seu diálogo a abertura ao debate.

A democracia depende de uma sociedade civil educada e bem informada cujo acesso à informação lhe permite participar tão plenamente quanto possível na vida pública da sua sociedade. A democracia depende de acesso mais amplo possível a ideias, dados e opiniões não sujeitos a censura.

O princípio democrático tem um elemento indissociável que é a liberdade de expressão, em contraposição a esse elemento, existe a censura que representa a supressão do Estado democrático. A divergência de ideias e o direito de expressar opiniões não podem ser restringidos para que a verdadeira democracia possa ser vivenciada.

Promover o debate é um dever cidadão.

Gostei das frases do académico e também Director Nacional que passo a citar “Falemos com realismo, como angolanos que querem bem o seu país. Pessoalmente acho que muita coisa está realmente a ser feita mas também acho que mais ainda poderia ser feito e porventura com menos custos e com menos gente a enriquecer sem qualquer mérito.

Olhemos para o futuro. Olhemos para a realidade e quando falamos aqui não estamos a descaminhar a juventude como me acusas. Queremos, isso sim que se faça uma reflexão sobre nós, angolanos, sem camisolas, olhando para o presente e para o futuro. Sinceramente, não podemos fazer melhor?” fim de citação. Gostei, aplausos para ti Sr Director Nacional.

Temos de conviver com a diferença de opinião, esta deve existir numa sociedade que se diz democrática como a nossa.

Muitos de nós deixaram de ser patriotas, uns tornaram-se como que apátridas, não estão nem aí para o estado do País, só estão, outros, aderiram ao partidarismo em detrimento do patriotismo que favorece a todos os angolanos, preferiram o partidarismo que favorece só alguns, os tais ricos que não vão ao hospital público nem velam como deve ser para que este seja um local que possa ser frequentado por todas as classes de angolanos, não vão lá porque sabem que lá cheira mal, os médicos são duvidosos, as condições no geral deixam a desejar. Estes vão tratar-se no estrangeiro e têm lá os filhos nas boas escolas.

Ainda não temos paz de espírito. Agradeço o que tenho todos os dias, agradeço a quem cumprindo com o seu dever me proporciona a paz, ausência de guerra, mas afirmo que o que vejo, todos vêem, e este facto tira-me a paz de espírito, gigante com pés de barro, barrilzinho de pólvora. Todos nós queremos o bem do nosso povo, de todo o povo. Não podemos falar sobre isso?

via: OPaís/

A Simbologia do Papel


A Sociedade de Informação como se define em termos globais e a emergência das novas Tecnologias de Informação não anularam, nem anularão o uso, o manuseamento, o fabrico e a importância que o papel tem no quotidiano das nossas vidas. Ocorreu-me debruçar-me um pouco sobre este tema ao comprar numa histórica livraria de Lisboa um pequeno livro intitulado as Invenções que Mudaram o Mundo. Escrito em língua francesa, os temas são tão diversos como a Invenção da Escrita, a Invenção da Roda, a Invenção do Livro, a Invenção do Telefone, passando pela Invenção do Cinema e a Invenção e a História do Papel. Considerando serem temas à escala actual pertinentes de abordagem pela analogia histórica e pela evolução tecnológica, retira-se destes temas os ensinamentos e como chegamos a outras soluções em pleno século XXI, mas no domínio do papel, verificamos e a curiosidade maior e a constatação é que afinal e como alguns pensavam ou previam o papel não acabou, não acabará e a Internet e as Novas Tecnologias coabitarão com o papel por muitos anos. Os jornais não acabarão. Os livros não deixarão de existir porque os suportes fundem-se na modernidade e na História. E achei pertinente debruçar-se sobre o tema pela diversidade, mas também pela analogia que afinal o Papel em cada sociedade do mundo vai tendo no nosso dia-a-dia. Afinal tudo tem uma origem e eu próprio desconhecia onde o papel tinha sido inventado.

Do ponto de vista histórico a palavra papel vem do latim papyrus e faz referência ao papiro, uma planta que cresce nas margens do rio Nilo no Egipto, da qual se extraia fibras para a fabricação de cordas, barcos e as folhas feitas de papiro para a Escrita. Quando a Escrita surgiu segundo historiadores e estudos há mais de 6 mil anos atrás, as palavras eram inscritas em tabuletas de pedras ou argila. A forma mais original de Escrita era a cuneiforme. Por volta de 3000 a.C., os egípcios inventaram o papel. Depois vieram os pergaminhos feitos de couro curtido de bovinos, bem mais resistentes. Finalmente, o papel seria inventado na China 105 anos depois de Cristo (d.C.), por T’sai Lun. De acordo com pesquisas feitas, o Inventor T´sai Lun fez uma mistura humedecida de casca de amoreira, cânhamo, restos de roupas, e outros produtos que contivesse fonte de fibras de vegetais. Bateu a massa até formar uma pasta, peneirou-a e obteve uma fina camada que foi deixada para secar ao sol. Depois de seca, a folha de papel estava pronta. A técnica, no entanto, foi guardada a sete chaves, pois o comércio de papel era bastante lucrativo. Somente 500 anos depois de o papel ter sido inventado, os japoneses conheceram o papel graças aos monges budistas coreanos que lá estiveram. Mas há uma outra curiosidade. Em 751 d.C, os chineses tentaram conquistar uma cidade sob o domínio árabe e foram derrotados. Nessa ocasião, alguns artesãos foram capturados e a tecnologia da fabricação de papel deixou de ser um monopólio chinês. Mais tarde segundo investigadores, a presença árabe e africana do norte de África que invadiu a Europa, mais precisamente a Espanha lá deixaram uma forte influência cultural e tecnológica. Foi assim, que os espanhóis conheceram também a técnica de dobrar papéis que ficou conhecida como papiroflexia.O processo básico de fabricação de papel criado por T’sai Lun foi sendo sofisticado e que possibilitou uma imensa diversidade de papéis quanto à texturas, cores, maleabilidade, resistência e funcionalidade. A simples folha A4, os diferentes tipos de envelopes, os postais ilustrados, as fotografias, os documentos históricos, os livros que lemos e jornais e revistas que consumimos no nosso quotidiano, afinal não deixaram de ter o papel como suporte e inclusive, o próprio uso por razões ecológicas e não só, do papel reciclado. Talvez por isso se fale hoje tanto em celulose e na sua importância.

E nesse sentido a fibra vegetal que nos referimos antes é à celulose, um dos principais constituintes das plantas e um polímero formado de pequenas moléculas de carbohidratos, a glicose. A celulose pode também ser usada para a fabricação de tecidos quando extraída do algodão, cânhamo, chita ou do linho. Potencialmente, qualquer planta produtora de celulose é fonte de matéria-prima para a produção de papel.

Porém, para produzir 1 tonelada de papel são necessários, em média, 24 árvores. Ou seja, a preservação do ambiente também determinará a prazo a produção do papel.A quantidade e a qualidade do papel vão determinar o tipo de madeira e de planta que será utilizada. Actualmente, a produção de papel industrial usa duas espécies de árvores cultivadas em larga escala: o pinheiro (Pinus sp.) e o eucalipto (Eucalyptus sp), ambas originárias, respectivamente da Europa e da Austrália. O papel feito a partir de madeiras de reflorestamento ajuda a amenizar as práticas de desmatamento e ajuda a preservar as florestas naturais. Outra prática que atenua as problemáticas ambientais devido ao consumo de papel é a sua reciclagem, processo que ainda não ocorre de forma plena em muitos lugares do mundo. Coabitamos com os computadores, mas não deixaremos nunca de coabitar com o papel, fonte da História para a História do Livro e da Imprensa em todo o mundo. A simbologia do papel está ligada a vários aspectos da vida, incluindo os documentais porque sem eles e pela perda das fontes orais em alguma regiões e Culturas ao longo da História da Humanidade, foi o papel o suporte para a continuidade do conhecimento ancestral e a fonte para múltiplas aprendizagens. Sem ele, parte da História tinha-se perdido. Porque recordando o Poeta angolano Ayres de Almeida Santos, ainda dá gosto escrever uma carta em “papel perfumado”. As Novas Tecnologias têm o seu mérito. Mas o Papel não deixa de ter o seu e foram milhares e continuam a ser múltiplas as gerações que ao longo da História da Humanidade tiveram e continuam a ter contacto com o Papel como fonte de conhecimento e de saber. Porque também pelo Papel nos entendemos e comunicamos.

via: OPais